No mês de agosto que se inicia hoje, também começa a campanha do Agosto Dourado, mês de incentivo ao aleitamento materno.
O início da amamentação pode ser difícil para muitas mamães, mas, com uma pega adequada, cuidados específicos e apoio dos familiares é possível superar as dificuldades iniciais.
O aleitamento materno é extremamente importante para a nutrição, a formação do sistema imune do bebê e para o vínculo entre mãe e filho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o leite materno seja o único alimento da criança até os 6 meses.
Apesar de ser um ato natural e benéfico, nem sempre é fácil. São frequentes os relatos de mães que choram junto com o bebê, seja por cansaço, dor nas mamas ou insegurança.
Por isso, nesse texto vamos responder à pergunta: “é normal sentir dor ao amamentar?”
-> A verdade é que depende muito do formato dos mamilos, de disfunções orais da criança (freio da língua curto) e até o uso inadequado de acessórios e produtos, como cremes, bombas de extração de leite e forros de proteção. O ideal é que seu pediatra e obstetra avaliem seu caso.
Reunimos aqui algumas dicas para prevenir ou aliviar as causas mais comuns de dor. Além da pega correta, outros cuidados podem ajudar:
– Em caso de mamilos invertidos, massagem ou sucção com bomba manual 30 segundos antes da mamada, ajudam na pega do bebê;
– Sutiã no tamanho adequado, ajudam na sustentação e a manter os ductos em posição anatômica. Os muito apertados podem provocar obstrução dos ductos de leite;
– Amamentação sem horário ou duração pré-determinada: a criança colocada no peito aos primeiros sinais de fome tende a sugar com menos força por estar com menos vontade de mamar;
– Na medida do possível, exponha os mamilos ao ar livre ou à luz solar para que sequem naturalmente. Produtos secantes como álcool ou sabão retiram a proteção natural do mamilo e, por isso, recomenda-se que sejam evitados;
– É melhor evitar, mas se for necessário o uso de concha ou absorventes para conter excesso de leite, é importante trocá-los com frequência para que a umidade não provoque a proliferação de fungos da candidíase;
– Se sentir que a mama está muito cheia, massageie e faça uma leve ordenha antes de oferecer ao bebê;
– Se precisar interromper a mamada, introduza o dedo indicador pelo cantinho da boca do bebê, para que a sucção seja interrompida antes de a criança ser retirada do seio;
– Em caso de a mama já estar dolorida, alternar posições para reduzir a pressão nos pontos com dor ou áreas machucadas pode ajudar. Direcionar o queixo do bebê para a área afetada também facilita a retirada do leite do local;
– Se os mamilos estão machucados, com escoriações ou fissuras, enxaguar com água limpa após cada mamada é o ideal para evitar infecção.
Se a lesão mamilar for muito grande ou a mãe não conseguir amamentar por causa da dor, pode ser necessário interromper temporariamente a amamentação na mama afetada; no entanto, a mama deve ser esvaziada por ordenha manual ou com bomba de extração de leite. Nesse caso, a orientação médica sobre um possível tratamento é essencial.
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